terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Mergulhando a alma'

Palavras pra quê?!

O som do silêncio fala por nós ó estranho
do rosto desconhecido.

Sua aparição foi me fazer ver a liberdade que
nos espera...

O que desgasta é o que passou, o que aprendeu,
o que mesmo assim nunca vai entender...
Porque é natureza proteger o que ama,
se amar...

O que nos resta?
Mergulhar a alma no amor?!

Conselhos não se seguem, muito menos o coração.

(Ao som de Radiohead)

Soli'

Ao seu som, a sua neurose, viajo no seu pensamento.
Não há possibilidade de saber dele,
mas viajo...mas tento me encontrar dentro dele.

Quando esteve aqui antes deixou marcas,
gravou em meu peito seu cheiro...nossa vontade,
nossos desejos.

Mas eu sou um creep,
ou um crime pro seu coração, e pro meu então
como vou dizer se não mais o sinto?!

As vozes estão dentro de uma ilusão inquietante,
de palavras frustrantes que ofuscam qualquer
luz aparentemente reluzente.

Doces palavras para quem não consegue
enxergar através de si mesmo.

E aqui fica minha alma...

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Sem lembranças'

   
Porque era necessário dividir uma música que de alguma forma fez parte de meus dias em vários momentos...E essas palavras podem ser ditas e vistas para quem passou...
Na vida o que fica é o que significa!
 
Don't You Remember    Adele

When will I see you again?You left with no goodbye, not a single word was saidNo final kiss to seal anythingI had no idea of the state we were in.
I know I have a fickle heart and bitternessAnd a wandering eye, and a heaviness in my head
But don't you remember, don't you remember?The reason you loved me before,Baby please remember me once more.
When was the last time you thought of me?Or have you completely erased me from your memories?Cause I often think about where I went wrongThe more I do, the less I know.
But I know I have a fickle heart and bitternessAnd a wandering eye, and a heaviness in my head.
But don't you remember, don't you remember?The reason you loved me before,Baby please remember me once more.
Ohhhh
I gave you the space so you could breathe,I kept my distance so you would be free,I hope that you find the missing pieceTo bring you back to me.
Why don't you remember, don't you remember?The reason you loved me before,Baby please remember you used to love me.When will I see you again?
 
 
Você não se lembra   Adele

Quando vou ver você de novo?Você partiu sem um adeus, nem uma única palavra foi ditaNenhum beijo final para selar qualquer coisaEu não tinha idéia do estado em que estávamos
Eu sei que tenho um coração inconstante e amarguradoE o olho de um errante, e um peso na minha cabeça
Mas você não se lembra, não se lembra?A razão pela qual você me amava antes,Baby, por favor, lembre de mim mais uma vez.
Quando foi a última vez que você pensou em mim?Ou você me apagou completamente de suas memórias?Porque muitas vezes eu penso onde eu errei.E quanto mais eu penso, menos eu sei.
Mas eu sei que tenho um coração inconstante e amarguraE um olhar errante, e um peso na minha cabeça.
Mas você não se lembra, não se lembra?A razão pela qual você me amava antes,Baby, por favor, lembre de mim mais uma vez.
Ohhhh
Eu te dei o espaço para que você pudesse respirar,Eu mantive minha distância, assim você iria ser livre,Eu espero que você encontre a peça perdidaPara trazê-lo de volta para mim.
Por que você não se lembra, não se lembra?A razão pela qual você me amava antes,Baby, por favor, lembre de mim mais uma vez.Quando vou ver você de novo?

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Sem esperança'

Por que você ama quem você ama?

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não tem a maior vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita de boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara? Não pergunte para mim.

Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem o seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar (ou quase). Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém. Com um currículo desse, criatura, por que diabo está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito do amor da sua vida!