Começar por um detalhe que despede a ilusão de já ter viajado antes,
de já ter mergulhado em olhos mais profundos, mais que os teus, é vago e inexplicável.
Eles que me seguram no chão ou me fazem flutuar, não tem como saber,
com eles já é difícil encontrar a direção.
Desço a tua boca e vejo nela o sorriso mais doce e mais radiante a que
pude sobreviver; porque depois dele... eu nasci de novo.
E não vejo só o gosto que ela tem, essa tua boca que dispensa muitos comentários, mas sinto a verdade em cada gesto
que ela faz e cada segundo faz tamanha diferença em se mostrar.
Posso parar por aqui, ficar com esses dois sentidos e ser o ápice de
qualquer outra sensação que possuo e que possui de mim...
Porque na verdade, essa é a loucura que eu quero pra mim.
Juliana de Brito
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